Foram dois dias de folga muito bem aproveitos...
Mais uma vez aproveitando as benesses de ser recepa, fomos ao Kiwi Birdlife Park, q fica a 5 minutos de caminhada do hotel, em Queenstown. Começamos pelo show, onde uma apresentadora bem simpática mostra os bichos com um assistente, e dá uma panorâmica sobre os animais na NZ. Inicialmente não nos sentíamos assaz atraídos por um parque só de pássaros, primeiro pq vc mal consegue vê-los. E realmente, até a Bica véia de João Pessoa é mais divertida, mas claro que não chega nem perto em termos de organização, não por mérito do daqui, mais por demérito por de lá. Voltando pros bichos daqui, fomos explicados que na NZ não existiam mamíferos antes da chegada do europeu, por isso o parque só ter pássaros e lagartos. Os pássaros, coitados, vivem pelo chão, só deu para os bichanos e cachorrinhos q vieram e foram pras florestas, além dos ovos, comidos pelos ratos. "It's evolution baby...".
Vamos pras fotos. Esse do lado é um lagarto que evoluiu num mundo q os predadores só vem de cima. Resultado, ele enxerga por um terceiro olho... na cabeça. Se o quarto olho funciona, daí já não sei... hehehehe.
Ele me lembrou muito um vídeo antigo que vi de um refrigerante que faz as pessoas evoluírem geneticamente, inclusive com casos de um terceiro olho, como vcs podem observar abaixo:
Continuando com as fotos, vejam o tamanho da POMBA que ela está segurando. É uma das maiores espécies do mundo, e dizem que essa tá pequena, tem muito maiores, que mão conseguem voar de tão pesadas. Os maoris as viam como "galinhas voadoras" de tanto que se alimentavam destas.
Numa das lagoas do parque batemos uma foto desse peixe... e não era aquário, juro.
Esse aqui do lado é o famoso Kea, o maior papagaio do mundo e um dos mais inteligentes animais do mundo. O bicho tem até senso de humor, ri dos outros, faz pose pra fotos, e é encontrado principalmente em estações de eski. O motorista do busão da outra viagem passou 1 hora só contando histórias desse pássaro que ele, por sinal, adora.
Dps do parque fomos dar um rolé antes de irmos pra casa. Vimos uma criação de vEados, como essa do lado. Eu gritei "seu veado!" e este prontamente atendeu ao chamado, para que não reste dúvidas. Esse aí definitivamente saiu do armário. Foi podre.
Por final, paramos o carro para ver o por-do-sol nas montanhas. Detalhe que isso já era quase 21h. Se vc estiver num lugar onde as montanhas não estejam no horizonte, aí que demora mesmo. 23h se vc der uma cubada, ainda tem luz do sol em algum lugar.
No outro dia fizemos o famoso passeio para Milford Sound, passando por Te ANAU, que eles pronunciam "Tê Ánu". Muita expectativa, pois era um passeio para o dia INTEIRO.
De Queenstown pra Te Anau é quase 2h de viagem. De lá até Milford acho q foram umas 3h. Quem disse q foi chato? Vez em qd ele parava para observarmos paisagens como essa aí... foi quando comecei a deslocar o maxilar.
Esses são os Mirror Lakes. Se alguém duvida do adjetivo, basta ver a placa, que fica de cabeça pra baixo. E tome foto, lagos sensacionais.
Rios como esse de água cristaliana era só oq víamos. Eu tinha sempre a Nerd impressão que saíriam Frodo e Sam atravessando-o em sua longa caminhada. To super-doido p ver a trilogia de novo.
Mais imagens do lugar. Considerado por muitos o mais bonito da NZ e um dos mais belos do mundo.
Primeira vez que vi focas in-natura. E dormindo, preguiça do caramba. Nem levantavam a cabeça pra ver os barcos passando de lado e os curiosos turistas metralhando com as câmeras.
Essa é uma das mais volumosas das MUITAS cachoeiras do passeio, e em dia de chuva tem muito mais. Td gelo derretido, prá variar.
Nessa aqui eu até tomei um caldo. O navio ficou quase debaixo. Falando nisso, incrível a habilidade q o cabôco pilota-o, parece até um bote salva-vidas. Faz cada baliza, pára, dá ré. Água gelada da cibola, e eu fui um dos poucos heróis a enfrentá-la por uns 10 segundos uahduasdhua.
Se fosse botar mais fotos esse post ficaria um fotolog. Na volta da viagem, assistimos o filme chamado "The Fatest Indian of the World", que conta a história real de Burt Monroe, um mecânico velhinho de fundo de quintal, daqui de Invercargill no sul, que saiu, velhinho mesmo, daqui para o deserto de sal nos EUA, para se tornar o motoqueiro mais rápido do mundo, no fim da década de 60, recorde que PERSISTE até hj (segundo o filme). O orgulho do motorista c relaçao a esse véio era muito bonito, o cara venceu nego patrocinado pelas maiores montadoras americanas. Muito bom mesmo o filme, e Anthony Hopkins fez o sotaque e o jeito kiwi com perfeição. Imperdível.
Pois é galera. Aqui é "véspra" de Ano Novo, portanto desejo um feliz ano novo! faltam 30 minutos pra me arrumar, almoçar e ir trabalhar, portanto TCHAU! Abraço a todos!
Renaldo
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