sábado, 6 de dezembro de 2008

abrindo parênteses...

Não sei se já aconteceu na sua vida de cruzar com pessoas que vc aposta que só podem ter saído da mente daqueles autores de novelas das 8, pessoas que por mais que vc veja que são de carne e osso, contrariam todo seu raciocínio lógico ao encarnarem com tanta perfeição os papéis mais maquiavélicos. Talvez a seleção natural explique o fato de sentir prazer desejando (ou até vendo) o sofrimento dos outros, afinal é menos um "oponente" na corrida da vida.

Mas se isso fosse verdade, por que o ser humano seria um ser coletivo? Não teria sido o companherismo e a vida em sociedade que tenha nos diferenciado dos demais animais, ao ponto criarmos e adorarmos um Deus que prega justamente essas mesmas palavras?

Eu nunca tinha conhecido esse tipo de pessoas até há pouco tempo. Desde então tenho achado uma comédia essa semelhança. É só procurar se manter a uma distância segura para vê-las obtendo seus sucessos fulgazes, na maioria das vezes sem ter com quem comemorá-los. Talvez Nietzche chamasse isso de fraqueza, vc precisar precisar compartilhar sua alegria para que esta seja completa. Mas foda-se, o importante é ser feliz.

Porém nunca deveríamos ter duvidado da perseverança desses seres. Por mais que vc não queira dar a mínima, que tente passar ao largo destes, impressiona a riqueza de detalhes que buscam, parecendo sempre querer lhe puxar para arranhar, principalmente nos momentos que colhem seus mal-plantados frutos podres e tentarem forçar-lhe a dividir o prejuízo da tristeza causada a si e aos outros. Em linhas tortas, acabei definindo o significado da palavra "covardia".

Desde o momento que decidimos partir para essa empreitada, ouvi muitos "tu tá doido?", "vai dar tudo certo", "o que tu ainda tá fazendo aqui?" e até sinceroS "desejo toda sorte, mas não vejo muito futuro". Mas o apoio sempre fora irrestrito, talvez devido ao tipo de pessoas procuramos ter ao redor, aquelas que querem o bem, a quem quer que seja, principalmente daqueles mais próximos, amigos e família.

É, essas pessoas existem, e fazem os planos de uma audácia tão milimétrica que me fazem admirar o tempo perdido pensando nisso. Fingem-se de cordeirinhos para tentar te apunhalar quando se está mais frágil e sem poder de se defender (confesso que nunca acreditei na nova couraça, mas não sou mais um só, e respeito opiniões e vãs-esperenças). 

Pior ainda acreditarem numa teoria da conspiração como forma de justificativa, de que as pessoas conspiram contra sua felicidade, vendando os olhos para seus próprios feitos, para suas irresponsabilidades, os momentos que faltaram com humildade e com coragem de enfrentar a vida e a decepção causada àqueles que amam. E ainda assim continuam a se acharem melhores, mais fortes e se mantem nessa crença, passando e se achando acima de tudo e de todos, como se o fato disso ser importante ou não os fariam pessoas melhores...

Que fim isso vai ter eu não posso advinhar, afinal não sou nenhum Gilberto Braga ou Sílvio de Abreu. Como diz meu sogro, "a vida ensina". Só esperamos que essa disciplina não tarde a vir na vida desses quase-personagens, principalmente para o bem daqueles a quem desejo o bem, afinal por mim tô cagando-e-andando. Só me preocupo com aqueles a quem eu quero bem e vice-versa.

Tá bom, não sei nem como escrevi tanto sobre isso. Tô contando cada estralo do relógio. Tá cruzando o céu agora uma pequena astro-nave do amor, vinda de um planeta da nebulosa do amor, trazendo minha felicidade. 

Será que estou triste? Nem fudendo! (perdão pelo uso da expressão inevitável =D) Eu quero é amar!

Um comentário:

Ana Renata R. Figueiredo disse...

eu quero saberrrrrrrrrrrrr
de tuuuuuuuuuuuudo
lilly vc perdeu sua bagagem?
e ai, ta gostando?!?!?! me contem..... =D
estamos indo a JPA nesses dias....