quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

The power of the open VISA

Mais uma vez, sorry pelo lag nas novidades aqui pessoal. Dessa vez n tive culpa, foi puro "amanhã escrevo" mesmo.

Então não era possível que tamanho hiato n trouxesse novidades, não é? Vamos ver se dar tempo pra escrever tudo aqui (é, jajá vou pro trampo, eu sei, de novo...).

Passei por um problema no trabalho. Dei uma cagada lá q me deixou ultra-envergonhado, devido uma conjunção de fatores, inclusive minha incapacidade de administrar a diferença cultural, principalmente qd vc tem chefes cada um de um lugar diferente, jeito de trabalhar e incentivar diferente... daí já viu. Nossa, foram 2 dias negros, já q foi logo antes da minha folga, a pior da minha vida. Ainda bem q nada demais aconteceu, acho q eu q superlativei a mancada. Td vem tinindo ultimamente, graças a Deus.

Nesse meio tempo conhecemos um casal q veio dos USA pra essas bandas, a Rosa e o Cazenrique (óbvio q o nome dele não se escreve assim duh!), além da simpatia da Teodora (filhinha). Eles estão em busca de um lugar legal para criar a filha, longe do demonio do consumismo americano, q consome qq criança (BUY! BUY! BUY!). Acho q trouxeram pro lugar certo, afinal apesar de ser um país capitalista, nós no Brasil somos bem mais consumistas q eles aqui, mas não tanto qt os americanos. Estão aqui tentando conseguir o visto e, infelizmente, chegaram na hora errada. Mas o ânimo deles foi muito legal, me ajudou bastante na folga-negra.

Daí resolvemos desistir de esperar as vagas de caregiver/nanny pra Lilly e distribuimos o CV dela mundo afora, até pq a grana tava começando a encurtar, muitas despesas pra um pobre recepa. Na verdade foi um dia para recolher os application forms (formulários) e outro pra entregar. Logo dps, ela ficou numa tristeza, dizendo q queria começar a trabalhar logo, mas n iria ser chamada, blablabla... aquele muído TPMístico. No outro dia de manhã já tinha gente ligando heheheh.

Foi então que percebi o poder do visto aberto. Desde então ela tem recebido umas 3 ligacões por semana oferecendo emprego. O primeiro emprego q ligou foi de um hotel aqui quase vizinho de casa, pra ajudar no café-da-manhã e na limpeza do hotel, que ela topou. É complicado qd vc é um profissional, principalmente apaixonado pela área como é minha esposa por enfermagem, ter um "downgrade" tão repentino. O trabalho, como qq outro aqui na NZ costuma ser, é puxado, afinal eles pagam por hora. Se acabou o serviço, n tem negócio de fazer cera, "pega o beco q tu ta dispensado por hj!".

Trabalhar lá foi a melhor coisa q poderia ter acontecido pra ela. É um lugar onde ela praticamente n tem contato com o português, oq é raro nessas bandas de Queenstown. Somando com as aulas de inglês, o desenvolvimento da língua está sendo assustador. A chefa dela é uma senhora que lembra "Vovó Jacira" como ela lembra, mas a mulher tem uma energia q fez Lilly dizer q nossas mães (comerciantes, trabalhadoras pra caramba) parecerem madames. Ela diz q tem vergonha de trabalhar do lado da senhora, já q ela carrega de td, peso como o diabo, e aparenta estar na faixa dos 70. Inri. O mais irônico é que ela ta ganhando praticamente o mesmo q eu por hora, ela num 3* e eu na recepção de um 5*. Isso me deu um desânimo em seguir carreira em hotelaria... anos de estudo, sofrimento nos hotéis de JP, línguas, e ganho praticamente a mesma coisa q ela. Não q eu ache injusto o dela, muito pelo contrário, o meu é q é!! hehehehe Mas então, qt mais ela conhece do mercado, seja por entrevistas em outros hotéis ou pelos staffs, mais ela vê a sorte q teve de ficar lá, ambiente sem estresse, todo mundo gente boa... eu n posso dizer a mesma coisa, 5* é uma puta exigência.

Resultado: essa semana ela estará aplicando pra uma vaga de cuidadora no asilo, q é anexo ao hospital e q apareceu essa semana. Estou c um sentimento muito positivo c relação a isso, ancioso pra q ela possa voltar pra área dela! Enquanto eu, estou sonhando em virar taxista poraqui hehehe. Dá dinheiro e sempre me atraiu. Vamos ver no q vai dar!

Figas please!

Renaldo

4 comentários:

Anônimo disse...

hahahaha,esse jeito de vc contar os desgostos da vida é muito divertido. Queria ter este seu senso de humor, querido Renaldo. Manda um beijo pra família do "Cazhenrique". Diz que tô orando pra que Deus os abençõe com uma oportunidade de trabalho. Aliás, é só disso que precisamos. Basta uma única chance pra gente fazer chover,né?! Sua amada poderosa Lilly logo vai tá pagando todas as contas bem faceira e vc vai pilotar o fogão e não um táxi, futuro mr. househusband. Grande beijo pro cês e fiquem com Deus!
P.s. anotou nosso endereço e tel que te mandei por msn?
Márcia

Patrick Lima disse...

Antônio Alves, não se admire com relação ao salário de Lilly. Países onde a social-democracia impera, isso é comum. É o que explica a "fuga de cérebros", pois graduados com 4 idiomas, assim como você, recebe o mesmo que um "braçal" (no melhor sentido da palavra). É bom que Lilly comece a ganhar muiiiiiiito mesmo... assim tu passa o dia cuidando de casa e jogando um "palyzin". hehehehehhe.

Um abraço lapa.

Renaldo disse...

Márcia! nao anotei nao! manda de novo, e acho q talvez vamos em CHCH qd formos trocar de carro!
oq n eh a pressa neh? "dar" tempo foi podre udhuasdhusad. Eu vou ter q revisar meus textos!

Renaldo disse...

Patricknildo! C ctz vc ta certo no sentido do nivelamento salarial, por outro lado enfermeira ganharia quase o dobro hehehehehe, enqt q recepa... coitado! abração fio e felicidades na nova empreitada!